terça-feira, 30 de outubro de 2012

(Sobre)Vivendo com a Tecnologia

Admito ser uma pessoa dependente de tecnologia. Sem as pesquisas no Google, os Dicionários Onlines (mesmo eu tendo eles em papel em casa, é mais prático olhar na Internet), as músicas que baixo, o contanto que mantenho com os meus amigos e minha família pela virtualmente, os textos da faculdade que leio pela Internet... Pode até ser que ela não seja extremamente necessária, pois antes as pessoas viviam sem tecnologia e sobreviviam, mas a tecnologia veio para facilitar a nossa vida, nossos estudos, nossos relacionamentos, nossa diversão... Antes de escrever esse texto, eu pensei: "Claro que eu não sou dependente de tecnologia, oras! Tenho muitos livros, dicionários, gramáticas..." - Não adianta, eu estava querendo mentir para mim mesma. Uma grande prova é quando percebi que o jogo do Grêmio não ia passar em nenhum dos canais da minha tevê a cabo... O que eu fiz? Decidi acompanhar pela Internet. E é o que eu estou fazendo nesse exato momento... Outra mania que adquirimos com a tecnologia: a simultaneidade. Um bom exemplo: ler algum texto na Internet e conversar com algum amigo pelo chat do Facebook ao mesmo tempo. Ou ler e ouvir uma música no YouTube. Enfim, para quem já está acostumado a viver com a tecnologia, viver sem ela é uma questão de sobrevivência.
Lendo os blogs de meus colegas, percebi que todos tivemos trajetórias parecidas. Eu fui uma criança de apartamento, pois meus pais tinham receio de me deixarem brincar na rua, então era mais seguro ficar em casa vendo televisão. E era isso que eu fazia, revesando com as tardes que eu passava brincando no pátio "seguro" com a minha prima. Quando ganhei meu primeiro computador, com uns 10 anos de idade, os sites de montar bonecas, o Paint e ler quadrinhos da Turma da Mônica eram meus locais mais acessados. Alguns anos depois, veio a época do Orkut, que tornou-se um vício, pois além de conversar com colegas da outra escola que eu não via a anos, pude compartilhar os meus gostos pelas comunidades e, por exemplo, conhecer os meus veteranos e meus colegas quando passei na faculdade.
Comecei a utilizar no ensino médio o Word... E em meu primeiro emprego (voluntário), tive que aprender a mexer no Excell e me especializar no Word. E depois na faculdade conheci outro programas, como Power Point e Adobe. Em meu segundo emprego, que era uma bolsa de monitora de francês no Aplicação, precisei adquirir conhecimentos sobre o Movie Maker, Photo! Editor e outros programas que ajudassem a planejar e fazer aulas para os alunos da escola.
Enfim, não tenho um conhecimento muito grande de tecnologias, mas planejo utilizá-la sempre em minhas aulas , mesmo que seja em forma de um vídeo do YouTube, uma apresentação no Prezi ou um jogo didático. Ainda não consegui me desvencilhar da folhinha com alguma atividade ou texto, mas pretendo cada vez inovar-me mais e tornar a aula mais interativa e agradável por meio da tecnologia.  A proposta da cadeira de Ensino e Id. Docente nos faz refletir sobre essa questão: Será que sempre o que é antigo é melhor? Será que não devemos dar uma chance da tecnologia entrar em nossas salas de aula?
É necessário que o educador procure estar pro dentro das tecnologias e suas inovações... E creio que não só para ser usada em aula, mas para a sua vida também!
E viva a tecnologia!

A tecnologia é nossa amiga!

2 comentários:

  1. Oi, Marininha! Gostei muito do teu texto. Acho que tu levantaste tópicos interessantes, como a simultaniedade, por exemplo.
    Concordo contigo que a Internet veio para facilitar nossas vidas.
    Mas também, é válido pensar até que ponto ela nos "ajuda" em nossas relações e até que ponto é positivo fazer duas coisas ao mesmo tempo, como assistir a um jogo e escrever um trabalho acadêmico.
    (Faço as duas coisas também, mas acho que, dependendo da pessoa, pode ser algo prejudicial, requer atenção).
    A única coisa que me preocupa é o quanto deixamos de nos ver fisicamente falando mesmo para ficarmos mais confortáveis em nosso computador?

    Cabe a reflexão também, embora eu concorde com teu ponto de vista :)))

    Beeeijo

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  2. Oioi Marina!

    Muito interessante mesmo o teu texto, mas também tenho as preocupações da Fernanda.

    Talvez seja por que eu ainda prefiro ter o texto na mão do que ler no computador.. velhos costumes...

    Mas, como tu sugeriu, acho interessante dar mais espaço as tecnologias em sala de aula. Desde que a gente não perca o contato humano, toda ajuda é válida né?! :D

    bjo bjo

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